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terça-feira, 27 de maio de 2014

Não há trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar....



Muito se fala hoje sobre o movimento do "faça o que você ama" * e eis que Don Ramon nos dá a sua sucinta mas importante contribuição.
Há duas formas de interpretarmos a frase-título de que "não há trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar" , primeiro que a obrigação de trabalhar que é ruim, o ruim é "ter que trabalhar", a obrigação e não o trabalho é ruim. O fato de se trabalhar em um emprego chato e repetitivo ou ser um empreendedor a la Steve Jobs (seu segundo nome é trabalho), não importa, o problema começa quando se há a ideia de trabalho compulsório (um único trabalho como fonte de renda, a extrema dependência de consumo que é satisfeita com esse único trabalho, o trabalho como única forma de realização pessoal, a pessoa acaba tendo que trabalhar, vivendo para trabalhar e não o contrário), nessa visão da frase madruguistica não é tanto fazer o que se ama mas amar o que se faz, o esforço está em gostar do que se faz, ver pontos positivos e não em achar o emprego perfeito.
A segunda forma é interpretarmos que o trabalhar em si é intrinsecamente ruim, ou seja, algo a ser evitado e feito na medida da necessidade, numa contraposição aquela ideia de que trabalhando em algo que gosta, você não trabalhará um dia sequer em sua vida. Sendo assim você tem a plena consciência que independente do quanto você ganha em seu emprego, seja em realização financeira ou pessoal , nada disso se compara a viajar para Acapulco ou simplesmente acordar as 11 h da madrugada.
Por fim, o discurso do faça o que você ama é tentador para quem está num trabalho chato e repetitivo mas é preciso pensar bem e com cuidado sobre os valores que acabam ficando com essa filosofia. Aliás, o próprio "movimento" do faça o que você ama tem respondido a essas questões e colocado melhor o que se pretende dizer realmente com o faça o que você ama. É preciso estar atento, pois essa ideia pode servir de mantra para empresas que querem que seus funcionários nunca reclamem das condições de trabalho.

* outro texto interessante: http://papodehomem.com.br/prisao-trabalho/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Quem não tem Acapulco, tabuleiro e um parceiro pra jogar...usa a internet (!)

Sugestão de site para jogar Xadrez, com revanches e tudo. Só não tem as tossidinhas e o seu Madruga para "ajudar"...
http://pt.lichess.org/




domingo, 25 de maio de 2014

Alex Castro e as prisões em Palmas (!)

http://alexcastro.com.br/mudancas-calendario-das-prisoes/
Recomendo (!), exposição sobre as prisões mentais que carregamos inconscientemente e encontro de outsiders, ovelhas negras e Dons Ramons...



sábado, 24 de maio de 2014

"O português é um idioma tão bonito quando falado corretamente..."



Pois sim queridos leitores, depois de pedir humildemente algumas doações (sou blogueiro-escritor-chavístico porém honrado), depois de continuar a não saber usar o gugou adsense, volto a escrever mas agora sobre o meu escrever.
Desde sempre alertei sobre minha "semianalfabetice" e muitos já se deram conta que minha escrita não é uma coisa que se diga: "- Minha nossa mas que maravilha de escrita", reli alguns textos e algumas vírgulas e revisões depois atualizei parte do conteúdo do blog. Não sei se os inúmeros (!) leitores perceberam essas atualizações mas é algo que pretendo ir fazendo ao longo do tempo , com a certeza de que não ficará bom como quando os textos eram revisados por Florinda Meza (que infelizmente devido a inúmeros trabalhos que realiza não pôde mais revisar meus textos). A intenção é que o texto fique um pouco mais claro para o leitor, reli alguns textos antigos que inclusive continham reclamações dos leitores e apesar do imenso trabalho de corrigir meus erros desse texto, ele está um pouco melhor de se ler *.
Dito isto aproveito para falar sobre o preconceito linguístico. Não para me justificar, até porque estudei em um colégio bom a maior parte do tempo, com tempo livre e ócio para aprender as regras de acentuação e gramática ao invés de ter outras preocupações mais urgentes. Até a frase título desta postagem dita pela Francisquinha mostra algo introjetado por pessoas que sofrem do preconceito linguístico, se acha "bonito" o falar corretamente quando na maioria das vezes isso só indica a classe que você vem. No próprio seriado vemos exemplos que quase sempre são praticados por Chaves ou Seu Madruga e corrigidos pelo Sr. Barriga e Dona Florinda que tenta a todo custo se diferenciar da gentalha.
Não vejo falha de caráter em escrever ou falar errado, não acho bonito nem feio, parafraseando um certo poeta digo que a gramática não foi feita pra humilhar ninguém. Só espero tornar a vida de um possível leitor mais fácil e a única preocupação é com a compreensão dessas malo escritas linhas.

*http://chaveseafilosofia.blogspot.com.br/2008/12/seu-madruga-jaiminho-e-o-direito.html