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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mais textos em breve!

Peço desculpas por fazer algo tão... tão... anti-chaves. Como muitos fãs sabem Chaves é exibido sem interrupção no México ( inclusive as reprises do programa é algo relativamente recente por lá) e no Brasil que eu me lembre somente em 2004 e por pouquíssimo tempo saiu da grade do Sbt , talvez por uma tática "Silvio Santista (corinthiano)" . O caso é que não foi nenhuma tática o longo hiato de textos aqui no blog, contingências da vida , evitação de fadiga,preguiç... digo inúmeras obrigações etc. E antes que os inúmeros leitores furiosos perguntem se eu não tenho vergonha, saibam que tenho muita... mas eu aguento. Mesmo assim o blog vai continuar, com mais textos em breve; para alegria dos inúmeros e ilustríssimos 3 leitores desse blog.

sábado, 29 de agosto de 2009

Sade (!) em Chaves!!

Pois sim, primeiro Nietzsche e seguindo essa linha, Sade ou marquês de Sade. Já prevejo que os inúmeros 2 leitores do blog se revoltarão. Não que isso seja ruim, a revolta é algo bom e é diferente do ressentimento mas isso é outra história. O caso é que não é nenhum tipo de apelação , até porque este blog não precisa disso, bom, até precisa para atrair leitores mas isso não faz meu estilo, gosto do tom de descompromentimento e de liberdade para escrever o que quero. Escrevo como muitos já devem ter percebido porque gosto muito do programa, e como já disse antes, porque depois de tantos "e a filosofia" , Chaves não podia passar em branco.
Na verdade a idéia surgiu da leitura de um fórum no orkut, em que o ex episódio perdido do peludinho (o cachorrinho da chiquinha- http://www.youtube.com/watch?v=hgMrMpnJk3E), é citado. A citação era a respeito do boato do porquê o episódio ter saido do ar, por supostas insinuações de sadomasoquismo. Já no começo há uma alusão ao masoquismo mas não no sentido sexual e sim no seu significado de sentir prazer na dor, aliás a melhor piada do episódio, que tem duas músicas e poucas falas. A parte do sadomasoquismo está na brincadeira do Chaves e da Chiquinha. Não está presente na fala mas sim nos gestos que lembram aquela coisa de escravo e dominador do sadomasoquismo. Mas o que isso tem a ver com Sade? Na-da ? Digo, é o mesmo de sempre, pode ser que sim , que não, porém o mais certo é quem sabe? Mas é quase certo que não.
O termo Sadismo existe em referência ao próprio Sade e define a "perversão sexual de ter prazer na dor física ou moral do parceiro(s)" (quem duvida que vá a Wikipédia). Na época de Sade seus escritos eram algo muito provocador (com eufemismos) , sendo ele muito perseguido em seu tempo. Hoje em dia, pelo menos a parte do sadomasoquismo é bem mais tolerada (ninguém é preso por gostar. Se Sade viajasse no tempo ia ficar impressionado com suas obras sendo representadas no teatro, mas isso de viajar no tempo só acontece nos quadrinhos). Quanto a tolerância, há tolerância "pero no mucho", e tenho essa mesma opinião quanto a dita "revolução sexual" que foi mais por força das circunstâncias do que por qualquer outra coisa ( Aids, o invento da pílula e de remédios para disfunção sexual). Digo isso pela possibilidade do episódio ter sido retirado do ar, por uma suposta referência ao sadomasoquismo, e bota suposta nisso. Mas no caso de ser alguma tirada não ficarei decepcionado porque o "puro" e ingênuo foi maculado.
Apesar disso não sou muito fã daquelas redublagens com palavrôes...,você pode achar engraçado da primeira vez mas duvido que assista o mesmo número de vezes que o original.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Comunidade no orkut

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=93519605
(em breve mais textos, nesse mesmo blog, em algum horário e algum dia, fiquem tranquilos)

quarta-feira, 15 de julho de 2009

As pessoas boas devem amar seus inimigos (Nietzsche e Chaves !!)

"O homem do conhecimento não só deve poder amar seus inimigos, deve também poder odiar seus amigos."
(Nietzsche, em Ecce Homo)

"Acho que é bem difícil amar os inimigos, mas amar os idiotas é quase impossível"
(Seu Madruga)

Sim , quem diria ? Nietzsche (difícil escrever) e Chaves. Nietzsche (ctrl c...) , é um dos pensadores mais comentados de hoje ao lado de Marx, Freud e até Darwin. É difícil não falarem dele, citá-lo, e aqui não será diferente. Apenas um bom escritor? Auto-ajuda sofisticada? Não vou irritar os Nietzschianos aqui, meu propósito não é esse.
Bem, Nietzsche escreveu essa frase do começo, só não diz "As pessoas boas", e ainda acrescentava que devemos odiar os amigos. Sua frase tem um sentido totalmente diferente da frase que é usada no seriado. Até mesmo a noção do que seria uma "pessoa boa". No livro A genealogia da moral, Nietzsche usa de seus conhecimentos sobre Filologia (ciência que estuda as línguas sobre a perspectiva histórica, diferente da etmologia que estuda a origem das palavras).E mostra como o valor do que é bom mudou, em consequência de duas "morais" opostas . Antes a noção de bom era algo que afirmava a vida, algo ligado a nobreza, que elaborava seu conceito de "bom" a partir de si mesma, “Eu sou bom, eu sou belo, eu sou forte”. Em oposição, essa moral, cria o conceito ruim para tudo aquilo que é baixo, vulgar, plebeu.Essa é a moral dos senhores. Já a moral dos escravos nasce do ressentimento, é sempre uma reação ao que lhe vem de fora. Sendo assim seu conceito original é mal, para designar todo "não-eu" e com uma lógica surpreendente inferir: ele é mal, logo eu sou bom. Os valores do que é "bom" na moral escrava, seria a compaixão, o amor ao próximo, e o "ruim", o egoísmo. Durante longo tempo essa dupla forma de avaliar conviveu na história até a revolta dos escravos na moral, que começa com o povo judeu e segue adiante com o cristianismo, que irá consolidar a vitória da moral dos escravos como a única moral.
Pois sim , depois dessa explanação, e analizando a frase do seriado, dá pra se concluir que é uma frase cristã. Porque o conceito de pessoa boa no programa, seria ser "superior", através do amor ao seu inimigo provavelmente mau , "inferior". Além disso há o uso do "devem", "tu deves...", em Assim Falou Zaratrusta, Nietzsche usa de uma metáfora para definir certos estágios do homem, que ele chama de metamorfoses do espírito. Ele usa a figura do camelo, do leão e de uma criança. O camelo carrega um dragão, o "dragão da moral" que sempre diz: "tu deves"! Esse dragão simboliza a religião, e o camelo os fiéis. O camelo se transforma em leão quando mata-se o dragão e se passa do "tu deves", para o "eu quero". Nesse estágio o homem se encontra no niilismo, a vida perde o sentido e o porquê. Já o estágio da criança, simboliza a criação, o nascimento, o homem criando seus próprios valores.
Voltando ao episódio,nele o garoto Chaves não faz um uso apenas cristão da frase, ele conclui que se as pessoas boas devem amar seus inimigos , logo elas devem odiar seus amigos. Ele deixa de bater no Kiko, porque "As pessoas boas devem amar seus inimigos", depois ele acaba voltando atrás quando Kiko diz que é seu amigo. Além disso tem o caso de Seu Madruga que gostaria de ser "inimigo" da Angélica Maria (moça bonita, moça formosa, moça bem feita...).
Mas e a frase de Nietzsche o que quer dizer? Ela afirma que o homem de conhecimento deve amar seus inimigos. Porque nossos inimigos no "conhecimento" sempre nos instigam, provocam, nos fazem pensar e promovem nosso crescimento, enquanto os amigos devem ser odiados, pois não promovem nosso crescimento,e sim estagnação. Um viés completamente diferente do dizer:- "As pessoas boas devem amar seus inimigos".
Hoje em dia, pelo que vejo, são poucos os que seguem as duas frases, se bobear nem nossos amigos são amados. E esses amigos para serem amados tem de ter as mesmas idéias, os mesmos gostos, o mesmo pensamento. O discurso vigente é o contrário disso, é de liberdade e tolerância mas estamos longe de sermos gratos aqueles que tem opiniões diferentes das nossas.





http://escolhomecalar.blogspot.com/2007/08/as-pessoas-boas-devem-amar-seus.html
http://ocanto.esenviseu.net/metamrfe.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/h_philosophy/373344-genealogia-da-moral/
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMvtYXWebO3gjUL6qldrS3jC_rGDq4aKxQQSRyCXFr9dYlwefdz3yCighdXQh21INUeaYOJKUnq8GOQ4cw2-PayYQR-DyyDIFKJJYCQlVsMK-1X3qMHm95v7KJdTX_2MhcqWq7gvq3JfI/s1600-h/capa.jpg (Angélica Maria)

domingo, 14 de junho de 2009

Chaves é para crianças? E filosofia?

Seu Madruga- Quantos anos você tem, Chaves?
Chaves- Oito, por quê?
Seu Madruga- É que eu não entendo como é que em tão pouco tempo se consegue ficar tão burro!
Chaves- Pro senhor demorou mais?


Chaves é muitas vezes classificado como programa infantil, não que isso seja ruim. E não que o programa seja uma coisa que se diga, minha nossa! Que programa adulto! Até porque a classificação de programa adulto, geralmente acaba partindo para um outro lado na maioria das vezes. Temos exemplos aos montes na internet. Se eu digitar aqui playboy Sandy, Sexy Sandy capetinha, Playboy Francine, brasileirinhas , downloads video xxx, video da sobrinha de Gretchem, Julia Paes, Monica Matos, enfim a lista é imensa. Irá chover paraquedistas do google.(estou testando o google "analitiquis")
Mas tirando isso, Chaves era exibido em horário nobre no México, e grande parte do "infantil" do programa veio do fato de muitas crianças assistirem o seriado, o que fez com que chespirito se preocupasse mais com o conteúdo do programa. Cenas que as crianças poderiam imitar como por exemplo um episódio em que o Chaves lambe um ferro de passar, foram ficando mais raras, só ficaram os cascudos e tapas, mas em comparação com desenhos como Tom e Jerry por exemplo, Chaves é pouco violento.
Não creio que as crianças tenham dificuldade de entender uma piada do programa, porém perceber as sutilezas e inteligência dos diálogos, adimirar a simplicidade, é coisa que acontece depois de uma certa idade. O próprio Roberto Gomez Bolaños fala disso em sua autobiografia (sobre seu programa ser classificado como infantil), ele cita os quadrinhos de Mafalda do quadrinista argentino Quino que na opinião dele são dos mais geniais, e não tem nada de infantil, apesar de retratar o mundo de uma menina argentina de 7 anos.
E a filosofia? Ela ao contrário, é tida como coisa de adúlteros, digo, de adultos. É preciso bom conhecimento da língua , interpretação de textos difíceis, exige uma formação árdua, paciência, enfim nada de infantil (só o conceito que temos da palavra infantil, quando nos referimos a alguém como sendo infantil, já é um bom material para "filosofar")
Mas mesmo com toda a sua complexidade, algumas perguntas da filosofia são muito parecidas com as que as crianças fazem. Obviamente não podemos concluir daí, que a filosofia seja algo para as crianças, assim como não podemos concluir que só por retratar coisas do universo infantil, Chaves é um programa infantil. Questionar as coisas que ouvimos e as aparências , eis um bom começo para as crianças.

links:
http://www.hottopos.com/videtur15/dora.htm
http://www.urutagua.uem.br//ru26_sofia.htm
http://portal.filosofia.pro.br/filosofia-para-criancas.html

domingo, 7 de junho de 2009

Chaves e a Política 3 (o retorno)


Dona Neves: - Já chega! Isso é uma fraude! Repita comigo: "Isso é uma fraude!"
Chaves: - Isso é uma fraude!
Dona Neves: - Mas havemos de lutar!
Chaves: - Mas havemos de lutar!
Dona Neves: - Pela emancipação da classe! E em defesa dos postulados que emanam das formas estatutárias!
Chaves: - Tu.., Tutarias!
Dona Neves: - E a vitória já se adianta!
Chaves: - Anta!
Dona Neves: - E nem mesmo o salário que se achata...
Chaves. - Chata!
Dona Neves: - Deve ficar fora das coisas enquadradas!
Chaves: - Quadrada!
Dona Neves: - Essa é uma ofensa que não se dissimula!
Chaves: - Mula!
Dona Neves: - Mas havemos de lutar por nossos direitos sindicais! Fraternais! E pessoais!
Chaves: -Jornais! Animais! E... e tais.,.
Dona Neves: - E tenho dito!
Chaves; - E eu também!
(Discursos de Dona Marx digo Neves para o Proleta... digo Chaves)

Apesar de meus antigos posts sobre o assunto soarem mais como uma "desmistificação" no que se refere a Chaves e a Política, quero citar um episódio em que a política se manifesta de forma clara mas nem tanto. Como quase tudo do que se passa no programa , tudo é passado de forma sutil, bem sutil.
Não sou um saudosista até porque não tenho idade para isso (e mesmo se tivesse) , mas em meio a grande parte do humor que temos hoje em dia , vemos que hoje não há mais lugar para tais "sutilezas"(não que haja algo de errado nisso). A linha entre a apelação e a ousadia é muito tênue, embora é possível ser ousado sem apelar. Outra coisa é que nem sempre mais dinheiro e recursos quer dizer mais graça. Às vezes o segredo está na simplicidade, caso do nosso querido programa.
Esse diálogo de introdução, é dos mais engraçados e geniais do programa (numa época de certa "crise", pois, com a saída de Kiko e Seu Madruga-que retorna ao programa nos anos 80- fez-se necessário que chespirito adicionasse novos argumentos,elementos e ambientes , como é o caso do restaurante). O efeito que tem esse discurso, quando assistimos, é de riso diante das repetições praticadas pelo menino Chaves, que viram ofenças a velha carcomid... digo à Dona Florinda. Mas lendo atentamente fica claro o discurso "esquerdista-sindicalista" de Dona Neves (numa época em que ainda havia uma certa caça às bruxas , como bem lembrou o Edward, http://chaveseafilosofia.blogspot.com/2009/05/chaves-e-politica-nada-de-exaltacoes_5409.html#comments) , discurso esse, "encoberto" pelos: "Anta , chata , quadrada, mula...", não é genial?
E o genial não é porque é de "esquerda-sindicalista". Ao contrário disso, a leitura que podemos fazer do episódio em questão é que o trabalhador, no caso o Chaves , repete e papagueia discursos(pode ser tanto de "esquerda" como de "direita"), sem nem ao menos entendê-los. Dona Neves , simboliza quem se sensibiliza pela situação dos fracos e oprimidos (tá certo que ela desiste depois de ser chamada de louca). E Dona Florinda, a burguesia que acaba cedendo diante dos apelos, protestos e ameaças de fechar seu estabelecimento, preferindo perder os anéis ao invés dos dedos.
No fim há até um momento de ternura quando Dona Florinda consede o salário fixo, e meio período, para que o menino estude. Quem assiste não fica com raiva de ninguém. Genial!
Ahh,se conseguir direitos e salários melhores fosse tão simples assim...

domingo, 31 de maio de 2009

Nada de exaltações. (Girafalles e Epicuro)

-Cacuquetetinho
-Não entendo
-Cacuqueteetinho
-não compreendo
-Machuquei o dedinho!
(diálogo entre Chaves e professor Girafalles)

Nada de exaltações! Nada de exaltações! Eis um mantra para Epicuro. Epicuro filósofo grego do período helenístico (http://pt.wikipedia.org/wiki/Epicuro).
Essa frase do nosso querido professor resume bem a filosofia de Epicuro e a vida que ele propunha: -Sem exaltações. Algo impossível hoje em dia (você provavelmente pensou), bem, isso não era fácil nem na Grécia Antiga mas realmente, hoje, na pós- modernidade (ou na hipermodernidade), somos compelidos à exaltação. Trabalho excessivo, stress, trânsito, publicidade vinda de todos os meios , vendendo-nos "prazeres"...prazeres? Sim! Esse é um ponto chave do Epicurismo, o prazer. Já ouvi um ator que eu não vou falar que é o Peréio, falar que hoje em dia vivemos o Epicurismo, principalmente os jovens, todos uns Epicuristas, só vivendo pelo prazer. O entrevistador não contestou na hora , ao contrário, achou engraçado e provavelmente ficou impressionado com a cultura do seu entrevistado (só citar Epicuro já demontra uma certa cultura, mesmo que essa visão de Epicurismo,como sendo um hedonismo vulgar, não corresponda à realidade) . De fato desde quando estava vivo, havia lendas e boatos (da Dona Neves provavelmente), dizendo que o epicurismo é uma filosofia de prazer grosseiro, trivial, bestial. Antes de tudo é preciso ter claro que quando se fala que vivemos um Hedonismo desenfreado nos dias de hoje, sempre é uma referência ao Hedonismo vulgar (busca pelo prazer imediato , sem critério, sem escolha), e muitos sempre associam a palavra Hedonismo apenas ao prazer, porém evitar o desprazer é algo pouco falado, e trata-se de uma prática Hedonista.
Segundo Epicuro há prazeres que devem ser evitados: Fama e Fortuna, por exemplo. " Outros são naturais, outros são vãos de entre os naturais, uns são necessários e os outros somente naturais. Finalmente, de entre os desejos necessários, uns são necessários à felicidade, outros à tranquilidade do corpo e outros à própria vida. Uma teoria verídica dos desejos ajustará os desejos e a aversão à saúde do corpo e à ataraxia da alma, pois é esse o escopo de uma vida feliz, e todas as nossas acções têm por fim evitar ao mesmo tempo o sofrimento e a inquietação."(Epicuro, na "Carta a Meneceu").
Por fim o Epicurismo visa a Ataraxia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ataraxia), a qual propõe que mesmo em um ambiente desfavorável a razão deve triunfar (nem sempre nosso querido professor consegue isso em suas aulas), além de não temer a dor (nem mesmo a causada por uma ratoeira).


Links que faltaram:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hedonismo
http://www.citador.pt/pensar.php?op=10&refid=200802190845

Quem quiser uma explicação bem mais detalhada sobre o Hedonismo recomendo o autor francês Michel Onfray.
Em "Contra história da filosofia 1-sabedorias antigas" há um capítulo inteiro dedicado à Epicuro.