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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Um ano mais (2)

Agradeço a todos que acessam , comentam, acompanham e que acompanhem um ano mais (mesmo sendo uma abstração o comemorar de um passar de ano ao outro baseado em calendários ainda mais abstratos, peço que façam uma abstração e aceitem os agradecimentos e pedidos para acompanhar o blog um ano mais)

domingo, 28 de dezembro de 2014

Feio forte e formal X moça bonita , moça formosa... (um outro olhar sobre a estética em Chaves)




"Um dia, a beleza e a fealdade encontraram-se numa praia e disseram uma a outra: 'Banhe-monos no mar'. Então, tiraram as roupas e puseram-se a nadar nas águas. E, após algum tempo,a fealdade voltou a praia e vestiu-se com os trajes da beleza e foi embora. "

(Khalil Gibran)

"E como eu adoro os homens feios"
(Céu, paraíso, digo, Glória a nova vizinha)

Há quem diga que a feiura é superior a beleza por ser eterna enquanto a beleza é efêmera , passageira. Há quem associe a feiura ao erotismo. E há quem diga que o homem deve ser feio, forte e formal. Seria da condição do homem ser feio? Imperfeito? Estar sempre um passo atrás da beleza?
A oposição entre beleza e feiura é mais uma que pode surgir na filosofia, como o Apolíneo e Dionisíaco. Ao longo da história a moça bonita, moça formosa foi valorizada não só por "madrugas" como também pelas sociedades ao longo da história. Ao longo do tempo a beleza sofreu e sofre transformações e é acompanhada de perto pelo feio que também sempre existiu. 
A bela história de Gibran mostra uma feiura ambiciosa que ambiciona ser bela e se esconde atrás de máscaras, mesmo que disfarçada de bela trata-se de uma máscara, um traje. A beleza simplesmente é por si só bela a ponto de não temer perder seus trajes.
Na frase do céu, digo , do paraíso, digo digo da senhorita Glória há um encantamento e fascinação com o feio. Adorar o feio é subverter a ordem vigente de repulsa e repugnância para olhar com outros olhos o que é possivelmente diferente. Há na sensação do feio algo mobilizador que não há no belo, a ponto de se dizer que o belo entedia.
A estética e o próprio Umberto Eco que pesquisou e escreveu sobre a feiura e beleza , se preocuparam com a questão do feio e do belo, há outras questões também interessantissississimas como se perguntar entre a utilidade do feio ou mesmo sobre o conceito de aparência. 
Já no nobre seriado vemos que ser feio é uma entre outras características que nos tornam homens, com certeza não foi neste sentido mas quem é que sabe? Ser feio forte e formal mostra que a feiura acompanha também os fortes e os "formais" , ao mesmo tempo o feio ainda tem tempo para se admirar uma moça bonita, moça formosa, moça bem feita. 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

No vacacciones

Neste ano. ao contrario do ano passado, nao pretendo tirar ferias do blog. Os textos continuarao sendo escritos e postados todas as semanas semanalmente aos domingos (semana passada falhou). O blog alcancou quase 50 mil acessos, diante disso pretendo ser mais constante nas postagens, afinal de grao em grao a galinha enche o papo, o importante eh ser constante.


ps- finalmente Florinda Mesa terah tempo de revisar o livro, enquanto isso seguem as postagens.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

As Fofalhas da gentoca e Diógenes Laercio



As fofalhas, digo fofocas desde sempre foram e serão praticadas no mundo. Há quem sabiamente diga que elas são mais eficientes que a própria policia para controlar comportamentos mas a questão aqui é ver outro lado da fofoca.
A ausência de Diógenes de Laércio faria com que o que se perdeu em filosofia, em questão de escritos e da própria existência de figuras filosóficas na antiga Grécia , fosse ainda pior. Diógenes que é tido como um fofoqueiro na nossa época atual, pois toda sua obra diz respeito a anedotas da vida dos filósofos, fez que através de suas anedotas se compreenda muito da filosofia antiga. Nesse ponto há outra questão interessante sobre se a vida do filósofo pode ser dissociada da sua filosofia, ou seja, talvez a própria vida seja um objeto para a filosofia. Isso fica bastante claro com o xará Cínico de Diógenes que fazia filosofia na própria ação, inclusive em debates, como quando correu rápido em volta de Zenão de Eléia para provar que o movimento existia. Chaves, o nosso Diógenes buscou salvar os chineses parando de respirar. A questão é que por trás de fofalhas da gentoca pode se esconder um pedaço de filosofia e por trás de anedotas talvez se aprenda filosofia.
Como já disse, de certa forma muito do que sabemos sobre os cínicos é fruto das anedotas de Diogenes, fica o agradecimento nessa curta postagem.  

domingo, 7 de dezembro de 2014

Cente e o elogio da loucura



Dessa vez retomo o tema loucura mas sob a perspectiva da própria filosofia e não da crítica Foucaultiana. O que o fazer filosófico tem de..."louco"? A coisa vai um pouco além da comum nomenclatura de louco a qualquer pessoa que se aventure a fazer um curso de filosofia, seja pela fama de sempre dos filósofos e da filosofia ou até de um suposto desvio do normal "ganhar a vida" que pressupõe uma vida buscando o capital e não buscando conceitua-lo como fez o louquississississímo Marx por exemplo.
O "louco" da filosofia que queremos passar aqui é sobre pensar outras realidades, criar conceitos novos, pensar o que nos é exterior de vários modos  etc. Deste modo "Cente" (vulgo amigo imaginário de Chaves), teria certo grau filosófico? Não sei se Freud realmente disse isso mas é atribuído a ele dizer que os filósofos tem um quê de esquizofrenia. Que são loucos, sim e daí? Que andam por aí e caem por não verem um buraco bem à sua frente, sim mas e daí? Bem , daí que antes de mais nada dizem que Freud leu Ecce homo de Nietzsche de cabo a rabo, daí que como muitissississississíssimos sabem Nietzsche morreu louco, é provável que de sífilis mas eles e muitos outros já pensaram sobre a alteração de consciência poder contribuir para o pensamento. Chegar a novos limites do pensamento poderia passar por isto também, por que não? Uma maneira de superação do pensamento poderia advir de uma alteração de consciência?
"Cente" é uma criação de Chaves, segundo o próprio é um garoto muito parecido com ele que ao que parece, no principal episódio que se fala dele (O violão do Seu Madruga), está livre para fazer o que Chaves não pode, como comer alimentos do chão. 
Erasmo de Rotterdam escreveu em 1509 o livro Elogio da loucura que vale muito a pena ser lido (!), basicamente quem faz o elogio é a própria loucura que discursa dizendo que sem a sua existência o homem não buscaria realizar seus maiores desejos e objetivos. A loucura traz a ambiguidade e contradição do ser humano mas ao mesmo tempo traz a busca pelos prazeres, ou melhor, pela necessidade de prazer. A loucura de se criar um "Cente" pode passar por uma necessidade humana de se criar meios para se libertar dos costumes e crenças instituídas, ao contrário de combatida nesse contexto a loucura pode ser elogiada.

domingo, 30 de novembro de 2014

Menos pseudo intelectualidade mais hermeneutica

Anda circulando por aí após a sentida morte do nosso querido Chespirito, um texto que no título remete ao tambem genial Cantinflas mas que acaba por pedir menos "exaltaçoes" e homenagens ao nosso nobre seriado. A argumentaçao parte do principio que exaltar Chaves eh * sintoma da ignorancia com a cultura dos países latino americanos (sendo que o seriado nao soh eh parte da cultura latino americana como possui um sucesso retumbante nao só no Brasil mas em vários países da América Latina, e o engraçado é que uma parte das citaçoes de obras feitas no texto para mostrar a ignorancia dos brasileiros da cultura latino americana eram de autores espanhois). Depois disso vem uma critica a adaptaçao do nome no Brasil de Chaves que em espanhol eh chavo, pois sim, além disso nao ter pertinencia nenhuma ao se criticar o seriado qualquer pessoa mesmo sem intimidade com o espanhol entende que Chaves nao eh sobrenome e sabe o que quer dizer chavo (garoto), lembro ateh de Celso Portinholi explicando essa complicada questao linguistica, segundo a autora do texto, no seu programa dominical que passa todos os domingos "domingo legal". 
Os restantes das críticas vai daí pra pior. No geral se nos esforçarmos podemos ver charutos ou outras coisas onde nao ha. Como diz Freud as vezes um charuto é so um charuto, da mesma forma as vezes um seriado é soh um seriado, enxergar machismo e homofobia é uma questao de interpretaçao (ou falta dela) , pois um seriado nao tem obrigaçao de retratar um mundo perfeito e ideal, alias boa parte das criticas em seriados é feita satiricamente, justamente nao retratando o ideal. 
Dessa ideia de interpretaçao que vamos falar de hermeneutica que na filosofia trata exatamente da questao da teoria da interpretaçao e isso se aplica a muitas coisas. Desde criticas a biblia como por exemplo criticar a impossibilidade da construçao de uma arca, ou mesmo criticar a mitologia porque eh cientificamente impossivel se comprovar a existencia real dos deuses descritos nas mitologias, passando por varios outros possiveis textos com criticas parecidas. Ou seja, a questao é que nao podemos interpretar textos miticos usando como base a ciencia, eh preciso considerar o contexto e efetuar uma leitura adequada. O proprio blog eh um exercicio hermeneutico , praticamente uma "exegese filosofico-chavistica" que busca interpretar conceitos filosoficos se utilizando do nobre seriado mexicano, diferente de uma critica que parte de uma interpretaçao literal.        
Por fim, eh preciso de parametros adequados para se criticar se nao a critica fica sem fundamento , achar o texto fraco , as piadas sem graça eh algo diferente de criticar defeitos de uma trama ficticia com personagens irreais, pois sendo assim nao só o proprio Cantinflas poderia ser criticado de superficial como Seinfeld que tem o personagem Kramer como folgadao e desempregado, Simpsons que possui um pai obeso e completamente relapso etc. O caso eh que o seriado nao é intocavel mas gostar dele nunca serah motivo de vergonha seja pra adultos ou crianças.

*o texto vai sem acentos , culpa do teclado que ora acentua ora nao.

ps - texto escrito nas coxas (como sempre) e sem muita revisao.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Luto (!)

Blog em luto a Roberto Gomes Bolanos criador do seriado Chaves.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Cada um pensa naquilo que lhe faz falta (Feuerbach e a ideia de deus)

* Essa postagem é uma que está guardada há algum tempo e estará no ebook, fica de brinde e amostra do que vem por aí. O livro já está pronto e em fase de acabamento, finalmente (!!) Florinda Mesa estará cuidando da revisão e pede que não a pressionem. Em breve teremos Chaves e a filosofia em ebook, aguardem...



"Cada um pensa naquilo que lhe faz falta? É por isso que eu não penso em nada"
(Kiko praticamente um mestre Zen)

Pois sim, a frase que abre o texto apesar de dizer sobre o pensamento ("cada um pensa...") é uma interessante maneira de entender o conceito que Feuerbach tem de deus. No episódio Chaves começa dizendo a frase que é repetida sem parar por Kiko também. Se pararmos para pensar poderia ser repetida ad nauseum, isto porque cada um com certeza almeja algo, ou até quer melhorar algo, ou mesmo tem vontades próprias que não estão satisfeitas. O homem por ter uma vida com consciência , vive essa insatisfação e "pensa" sobre ela, ou seja esse "pensar" acaba sendo fruto de uma insatisfação comum a todos em algum aspecto, todos no geral somos imperfeitos. Talvez uma vida bem vivida seja uma vida livre desses pensamentos baseados na falta como o próprio Kiko propõe. Mas será que estamos presos a esse pensar da mente humana?
O caso é que a questão no momento é mais Feuerbach. Lembro da frase dele ser dita em voz baixa pelo meu professor de colégio, que devia julga-la forte para adolescentes. Era sobre o homem ter criado deus e não o contrário mas a coisa com Feuerbach não para por aí. Ele coloca a ideia de deus exatamente como na frase , como falta, ou seja , o ser humano imperfeito projeta uma ideia de deus baseada em si mesmo. Sendo assim o homem imperfeito, corrupto e um mero grão no universo projeta um deus perfeito, forte e grandioso, justo e bom. Não há uma negação de deus num sentido do século XVIII ou como Marques de Sade e cientistas da época que julgavam a inexistência por não haver aparições no telescópio, Feuerbach não busca provar a inexistência de deus, na-da disso mas sim provar que deus ou essa ideia de deus é fruto do próprio homem e sua necessidade de, digamos...pensar naquilo que lhe faz falta (!)  
Podemos pensar talvez que a resposta de Feuerbach para a questão de um ser divino também sirva para esses dilemas humanos e o quanto de almejar beleza e afins pode ser uma projeção da mente , em busca de algo exterior que na verdade representa algo interiorizado.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Chaves, Felicidade e Filosofia



"Eu, mesmo sem um centavo no bolso, sempre trago no rosto um sorriso franco e espontâneo. Olha!"
"Eu dou risada, da Vila do Barril...eu rio dos meus próprios problemas, eu rio de mim mesmo, sabe?"
(Seu Madruga)

"Hum, qualquer um ri"
(Dona Florinda)

É com grande felicidade que volto com Chaves e a Filosofia, agora falando...da felicidade. Antes de todo discurso atual de felicidade, de propagandas de refresco até mesmo instituições bancárias, a filosofia de alguma forma sempre se perguntou sobre a felicidade ou até mesmo sobre uma vida feliz. Seja na temperança, pensando o hedonismo ou até mesmo com suspensão do remorso e aceitação de si. O caso é que não foram só Aristóteles, Epicuro e La Mettrie mas muitos outros pensaram a felicidade na filosofia. Inclusive a frase chavística que abre o post fala sobre o sorriso, Demócrito era um grande adepto dessa filosofia , porém há uma importante questão sobre a felicidade e vai de encontro ao que Dona Florinda fala.
Hoje em dia não tanto "qualquer um ri" ou é feliz mas principalmente qualquer um defende a felicidade. Não seria hora de questionar isso ? * Quando um páis (Butão) inclui uma política de felicidade, quando inúmeras propagandas querem associar seu produto a felicidade , quando bancos contratam filósofos para motivar seus funcionários, quando se fala tanto em felicidade no trabalho, cabe o questionamento: ser feliz pra quê? 
No caso do trabalho, o que essa ideologia de felicidade esconde? Ser feliz no trabalho e fazer greve ao mesmo tempo é possível? Ser feliz e buscar melhores condições de trabalho? Quando se cobra sorrisos no ambiente de trabalho ao invés de se buscar saber o porquê do funcionário não estar sorrindo, o que isso nos diz sobre a sociedade em que estamos vivendo?
Seu Madruga pode estar certo em sorrir frente as adversidades e resistindo bravamente aos golpes que a vida lhe dá, porém a felicidade propagada em todos os meios hoje em dia está longe de ser espontânea e franca...

* A postagem é inspirada nesse texto do amigo Alex Castro (http://papodehomem.com.br/a-felicidade-e-uma-prisao/) que vem a minha cidade de Palmas para seu encontro-palestra-reunião-indefinível (http://alexcastro.com.br/encontros/prisoes-palmas/) , aliás nada mais filosófico que algo indefinível, vale a pena conferir para saber por si mesmo do que se trata. quem for daqui, puder e quiser ir é só se inscrever; quem não quiser, não gostar da ideia ou qualquer coisa, pode falar mal também, talvez até desperte mais curiosidade :D

ps - O livro sobre o blog ainda não foi entregue a revisão mas está quase, com certeza sairá tudinho de uma vez no fim do ano, nem que seja em caráter experimental.  

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Madruguinhas, massacotes e afins (Peter Singer e a questão dos animais)



"EN ESTA BESIDA ESTAN PROIVIDOS LOS ANIMALES..."
(Anúncio escrito por Seu Madruga à pedido de Dona Florinda)

“Este livro trata da tirania de animais humanos sobre animais não-humanos”
(trecho extraído do livro de Peter Singer: Libertação Animal)


Já escrevi sobre Ética por aqui e agora a questão da Ética se estende aos animais na figura do filósofo australiano Peter Singer que faz reflexões éticas sobre a questão dos animais.
No seriado sabemos que o senhor Barriga é da sociedade protetora dos animais e ele mostra essa sua faceta defendendo incrivelmente o não extermínio dos ratos no restaurante de D. Florinda. Peter Singer não chega tão longe e de certa forma seu livro é criticado por defensores dos animais justamente por ser muito brando. Na verdade o seu livro libertação animal foi lançado em 1975 e seria o começo do pensar nos direitos dos animais. Essa é a questão que Singer coloca a respeito dos animais, uma reflexão ética que envolve se perguntar pelos direitos dos animais.
Apesar das criticas que sofreu Singer também critica as ações de grupos protetores dos animais muito mais voltadas para causas que possuem maior apoio popular e incentivo político , como por exemplo o resgate de cães abandonados. Inclusive o assunto é extremamente atual, não só no caso do resgate de cães mas também pelo recente filme planeta dos macacos, isso porque Singer discute o que ele chama de especismo, que seria um subjugar de seres vivos baseado no fato de serem de determinada espécie. A partir daí a questão ética colocada é justamente pensar se o ser humano infligir sofrimento a um ser de outra espécie seria ético. Há vários argumentos no sentido de se perguntar sobre qual seria a necessidade disso. Há necessidade de proporcionar sofrimento a outro ser vivo? 
Há toda uma argumentação, exemplos na própria filosofia de filósofos que defendiam que os animais não sofriam (Descartes) ou que diziam que eles eram simples meios para um fim (Kant) , há uma historiografia que analisa desde a era pré cristã , passando pelo iluminismo - onde dada uma questão anti clerical a questão dos animais foi mais levada em consideração.
Mais do que o simples apontar de dedos a quem come ou não carne o exercício ético mais importante para Singer seria pensar no porquê de comermos os animais. Singer não pensa tanto na morte dos animais (ponto de desacordo com os ativistas pelos animais). Segundo ele, avanços surgiram em várias direções da vida humana, mas será que não seria necessário avançar eticamente pensando na questão da vida dos animais? 
É fato que o ser humano come carne mais pelo paladar, ao custo do sofrer de um animal em um processo de sofrimento que vai desde sua criação. Da mesma forma há o argumento que o ser humano se beneficiaria e evitaria seu próprio sofrimento revendo a forma de tratar os animais , pois na perspectiva do agronegócio a produção de animais envolve o consumo de muitos grãos, grãos estes que alimentariam muitississississímas pessoas. Isso sem contar com os danos ambientais que a pecuária proporciona (!)
Por fim mais do que se revoltar com proibições de cachorros em vizinhanças, a questão é que antes de tudo muitos animais estão proibidos de uma existência livre, tendo sua existência condicionada e controlada por uma outra espécie.  .

Links
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Singer
http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2013/08/as-ideias-de-peter-singer-sobre-a-libertacao-animal-4245784.html

ps - Em tempo, a famigerada piada de que a planta "sofre" mais, porque ao contrário do animal que pode fugir do abate ela fica lá parada sem reagir, pode estar correta. Daí se poderia pensar no direito das plantas, inclusive no manejo de agrotóxicos. http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-inteligencia-das-plantas-revelada



pstu - faltam apenas 3 artigos para "fechar" o livro e entrega-lo a revisão, os detalhes sempre são demorados mas creio que o ebook sairá em breve, obrigado a todos que divulgam e apreciam o blog, Chaves, e a filosofia, não necessariamente nessa ordem ou nessa mesma ordem, enfim, obrigado. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

"O ser do Cente"

" O nada nadifica" (Heidegger)


Pois sim, antes do ebook sair vamos continuar com as postagens, embora elas continuarão depois do ebook (!) até segundas ordens. Pra isso convoco e conjuro um complexo conceito filosófico de um filósofo relativamente atual: Heidegger. Pode parecer estranho falar em "conjurar" (e de fato o é), mas para quem já leu ou lê Heidegger faz todo sentido, dado o seu estilo de escrever cheio de conceitos, linguagem, palavras-conceitos,termos gregos etc. Enfim...bem ou mal é um filósofo voltado a universidade e estudado seriamente pela academia em geral. Eu pretendo (com toda cara de pau do mundo) traze-lo para o exterior dos muros de faculdades, fazendo o de sempre- uma relação com Chaves e a filosofia- parodiando o conceito de "ser do ente" em Heidegger com o famoso "Cente" chavístico, a parodia como puderam ver no título ficou: "ser do Cente". 
Vamos ao conceito de ente de Heidegger. Ente é derivado do grego e é o particípio do ser, seria o que exerce o ser, uma substantivação do ser, aquilo que é. Teria por exemplo a mesma relação do verbo andar-andante. 
Agora para a questão do ser e do "ser do ente", mostro uma explicação com bastante filosofês na linguagem para sentir-se um pouco do drama do aluno de filosofia ao ser exposto a essa linguagem praticamente própria de Heidegger
"O Ser do ente é aquilo que se põe, que se manifesta no encobrimento e no desencobrimento do Ser. O Ser está para além do Ser do ente; nós só vemos o Ser do ente. Heidegger critica toda a filosofia ocidental desde Platão dizendo que essas filosofias metafísicas só se perguntaram sobre o Ser do ente, e nunca sobre o Ser. Sendo matéria de interrogação somente o ser-aí-no-mundo (daisein) e nunca o Ser enquanto É. O É é o são. O São do Ser que É enquanto existe. Para Heidegger o único ser que existe é o homem, e o resto são Ser do ente. As filosofias cristãs diziam buscar o Ser, mas apelavam para Deus. Deus era identificado com o Ser como um atalho, uma saída, mas na verdade se continuava somente na interrogação pelo Ser do ente enquanto sendo e não pelo Ser enquanto É. Heidegger via a necessidade de retomar os pré-socráticos, e ele se põe a pergunta de como seria possível fugir do pensar tradicional e voltar a pensar o Ser enquanto questionamento."
Se você não entendeu na-da está no caminho certo porque uma interpretação possível do que é o ser em Heidegger é exatamente isso: na-da (!) , não tem significado, não sabemos o seu significado. Ao mesmo tempo se analisarmos quem é "Cente" chegamos a mesma conclusão, não sabemos ao certo se é alguém que existiu, que foi inventado ,ou mesmo se foi alguém que existiu mas que foi inventado para se adequar a situação do momento. Não existe resposta certa.
As vezes em filosofia o que vale é o caminho em que é feito o pensamento e o caminho que o pensar percorre de maneira geral. Por mais abstrato que se pareça, o caminho do pensamento pode ser dos mais instigantes e as vezes não tão simples. Muitas vezes com a linguagem dizemos o que não pensamos, essa é uma bela questão Heideggeriana.  

domingo, 3 de agosto de 2014

Notícias (extra...extraaaa...)

Dessa vez os gritos de extra não visam enganar ninguém, são só para avisar que o projeto livro-ebook está se encaminhando melhor do que eu esperava e em breve será lançado. Agradeço a todos os que leem o blog (!) e convido a lerem o ebook com os posts organizados, revisados e alguns outros novos que estou acabando de escrever. Provavelmente já na semana que vem começa o processo de revisão e formatação que já não dependem de mim (estão nas níveas e delicadas mãos da fantástica Florinda Meza). Espero que gostem e apreciem o trabalho que começou desde 2008 despretensiosamente para figurar finalmente em um merecido livro sobre Chaves e a Filosofia , e zás e zás e zás!  

domingo, 27 de julho de 2014

Ensinar filosofia ou ensinar a filosofar?

" Pre -ri - go" 
(Seu Madruga chacoalhando o universo acadêmico)

A questão não é nova (!), desde muito tempo se questiona o limite do ensino de filosofia ou mesmo o que esse ensino têm produzido de filosofia. Foucault já propunha uma filosofia mais próxima dos problemas mundanos. Essa questão é ainda mais presente no livro de Gonçalo Armijos Palacios: "De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio.", em que se critica como se é feito filosofia hoje em dia no que o autor chama de "comentarologia", ou seja, a filosofia se restringe a comentários acerca de obras consagradas e na maioria das vezes, comentários em cima de comentários. Apesar de eu acreditar ser uma tendência geral, o autor que é Equatoriano, levanta a questão da causa do Brasil - conhecido por ser referência em música por exemplo - no campo da filosofia não ser tão reconhecido nem possuir figuras como um Villa Lobos etc, como expoentes na filosofia. Pois sim, essa nem é tanto a questão mas tendo por base trabalhos acadêmicos se vê muitas teses sobre "o conceito de fulano em sicrano que remete a beltrano". Com certeza é preciso o contato com os clássicos, a leitura e a análise (o próprio Palacios admite isso em seu livro) mas será que não há uma certa limitação ao se ficar "com o pé fincado" em textos e interpretações de textos? 
A filosofia já desiludiu muitas pessoas que ao fazerem um curso de filosofia se depararam com inúmeras interpretações-fichamentos de textos , leituras e mais leituras que inclusive são pré requisitos para se ter uma aula, dependendo do rigor do professor. Obviamente certas expectativas são boas de se perder, como a de querer encontrar o sentido da vida, segredos do universo ou algo além da já incrível realidade filosófica mas acredito que o ensinar filosofia pode ser determinante no modo como se exerce "o filosofar"
Para contrapor essa questão vemos no episódio do professor Girafales sendo substituído pelo Seu Madruga, um interessante paralelo. As crianças, antes desatentas e distraídas, passam a estar completamente concentradas em uma explicação de algo que de certa forma está conectado com o seu cotidiano. 
Não sei se a questão é se ter somente aulas "Madruguisticas" ou não, mas talvez nem só de ler e interpretar viva a filosofia...  

* agradecimentos ao leitor Edward que há muito tempo deu essa sugestão de postagem

terça-feira, 15 de julho de 2014

Eu prefiro morrer do que perder a vida



"A morte é propriamente o gênio inspirar, ou a musa da filosofia, e por isso Sócrates a definiu como preparação para a morte. Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado."
Arthur Schopenhauer

"A verdadeira questão não é se existe vida após a morte.
A verdadeira questão é se você está vivo antes da morte."
Osho

A morte é um tema bem amplo na filosofia, seria muito difícil abranger todos os aspectos em que a morte é tratada na filosofia, pode parecer desculpa e de fato é uma excelente, dado a vastidão desse assunto no campo filosófico.
Pois sim, dito isso vamos lá: desde os "pré-socráticos", até os materialistas, o próprio Sócrates, Platão, idade média, moderna, contemporânea, Sartre, Camus (que inclui a questão do suicídio), Schopenhauer, Nietzsche e muitos outros pensaram o tema morte em algum aspecto. No nobre seriado há duas passagens que falam sobre o tema, uma está no vídeo e outra na frase-título.
No vídeo vemos a parte que Seu Madruga encara a morte no espelho (em sentido figurado), curiosamente isso acontece no dia do seu aniversário que ao mesmo tempo que é o dia do nascimento de qualquer pessoa, significa estar mais próximo da morte. Seguindo esse caminho, cada dia vamos morrendo um pouco mais, a existência  e o absurdo dela segundo Sartre é justamente sermos mortais. Com a existência da morte é preciso dar um significado a própria vida, criar esse significado. A morte nos impulsiona à vida pela sua existência tornar a vida finita. Bem ou mal, ou até mesmo as duas coisas, Seu Madruga não passou o aniversário comemorando , boa parte foi pensando sobre a possibilidade de sua morte. Mesmo que por vias tortuosas ele acabou chegando a essa verdade, a de que a morte estava mais perto.
No caso da frase-título apesar do efeito cômico a princípio, podemos pensar que morrer não é necessariamente sinônimo de perder a vida. "Perder a vida" pode ser ter uma vida sem propósito, que nega ela mesma, ao invés de ter uma vida que busca valores para afirmar a própria vida. No caso então seria preferível a morte do que "perder a vida" (deixá-la escapar, não vivê-la plenamente). 
Por fim, talvez a questão não seja tanto a morte em si, mas sim pensar se o não refletir sobre a morte e a finitude da vida pode levar a se perder a vida. Será que "perdemos a vida" ao não lembrarmos da morte? De qualquer forma prefiro morrer do que perder a vida... 

  
* agradecimentos ao leitor Edward que há muito tempo deu essa sugestão de postagem

domingo, 6 de julho de 2014

Sugestão de blogs

http://livroseafins.com 
http://iniciantenabolsa.com

Há muito tempo que leio a Newsletter do Alessandro Martins, achei a ideia bem interessante de se mandar um e-mail de atualizações , tornando a escrita mais próxima com o leitor, pensei em fazer isso aqui mas por problemas técnicos não coloquei a ideia em prática.


Ebook Chaves e a filosofia

- "Devore os livros"
(Seu Madruga talvez profetizando os ebooks, ainda que sem a intenção provavelmente...)

Pois sim, carississississíssimos leitores , estou trabalhando nesse projeto (!), textos reescritos, alguns novos especialmente para o ebook. É uma ideia simples porém trabalhosa. Me veio o insight esses dias, porque não? Em meio a tantos blogs despretensiosos que viraram ebooks, esse que desde sempre tinha a intenção de virar livro...me parece melhor arriscar escrever este ebook. 
Há quem provavelmente dirá que é melhor esperar para anunciar, esperar por ter algo além dos 2 capítulos  novos escritos e muitas ideias ainda sem por em prática. Porém resolvi romper de vez com a ortodoxia e com a superstição mascarada de medo de fracasso (na maioria das vezes) de não se falar antes de já ter feito e consolidado algum projeto em sucesso.
Acho interessante o segredo em certos aspectos da vida mas abro mão nesse caso, pois vejo que esperar a perfeição (não que o ebook será perfeito mas nesse caso perfeição quer dizer esperar o livro estar pronto), pode levar a se deixar de fazer muita coisa boa, só para atender uma idealização. Posso me perder no meio do caminho, cansar , desistir mas ao mesmo tempo é um projeto que acho necessário e essencial para todo fã de Chaves e Filosofia, juntos e misturados.
Falar de certa forma me faz ter um certo compromisso e responsabilidade. Mas sem pressão (como os churros da D. Florinda)
Abro o convite para quem tiver sugestões, ajuda e afins a se manifestar nos comentários mas sem pressão também.
Saudações Chavísticas. 

domingo, 29 de junho de 2014

Sem Adsense

-"Eu estou tão nervoso hoje que seria capaz de declarar guerra aos Estados Unidos sozinho!" (Seu Madruga)

Como já devem ter percebido os anúncios foram tirados. Além de se livrar de toda burocracia goglista , o blog fica mais bonito, forte e formal. 
Decidi ficar apenas com as incríveis doações e assinaturas dos queridississíssimos leitores. Os textos continuam disponíveis de graça a todos, não haverá nenhum conteúdo exclusivo ou qualquer diferenciação para os assinantes porém eles ganham algo não mensurável: minha imensa gratidão.







segunda-feira, 16 de junho de 2014

domingo, 1 de junho de 2014

Altooo, iá!

"Vocês sabem quanto custa pra trazer um artista estrangeiro?
E ainda mais se tratando de outro país?" (o mesmo vale para blogs sobre seriados estrangeiros)






(para doação de qualquer valor, como é dito no video dos ioiôs)




(para uma assinatura no valor de dez reais, que é quase nada, praticamente o preço de algumas garrafas vazias)

terça-feira, 27 de maio de 2014

Não há trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar....



Muito se fala hoje sobre o movimento do "faça o que você ama" * e eis que Don Ramon nos dá a sua sucinta mas importante contribuição.
Há duas formas de interpretarmos a frase-título de que "não há trabalho ruim, o ruim é ter que trabalhar" , primeiro que a obrigação de trabalhar que é ruim, o ruim é "ter que trabalhar", a obrigação e não o trabalho é ruim. O fato de se trabalhar em um emprego chato e repetitivo ou ser um empreendedor a la Steve Jobs (seu segundo nome é trabalho), não importa, o problema começa quando se há a ideia de trabalho compulsório (um único trabalho como fonte de renda, a extrema dependência de consumo que é satisfeita com esse único trabalho, o trabalho como única forma de realização pessoal, a pessoa acaba tendo que trabalhar, vivendo para trabalhar e não o contrário), nessa visão da frase madruguistica não é tanto fazer o que se ama mas amar o que se faz, o esforço está em gostar do que se faz, ver pontos positivos e não em achar o emprego perfeito.
A segunda forma é interpretarmos que o trabalhar em si é intrinsecamente ruim, ou seja, algo a ser evitado e feito na medida da necessidade, numa contraposição aquela ideia de que trabalhando em algo que gosta, você não trabalhará um dia sequer em sua vida. Sendo assim você tem a plena consciência que independente do quanto você ganha em seu emprego, seja em realização financeira ou pessoal , nada disso se compara a viajar para Acapulco ou simplesmente acordar as 11 h da madrugada.
Por fim, o discurso do faça o que você ama é tentador para quem está num trabalho chato e repetitivo mas é preciso pensar bem e com cuidado sobre os valores que acabam ficando com essa filosofia. Aliás, o próprio "movimento" do faça o que você ama tem respondido a essas questões e colocado melhor o que se pretende dizer realmente com o faça o que você ama. É preciso estar atento, pois essa ideia pode servir de mantra para empresas que querem que seus funcionários nunca reclamem das condições de trabalho.

* outro texto interessante: http://papodehomem.com.br/prisao-trabalho/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Quem não tem Acapulco, tabuleiro e um parceiro pra jogar...usa a internet (!)

Sugestão de site para jogar Xadrez, com revanches e tudo. Só não tem as tossidinhas e o seu Madruga para "ajudar"...
http://pt.lichess.org/




domingo, 25 de maio de 2014

Alex Castro e as prisões em Palmas (!)

http://alexcastro.com.br/mudancas-calendario-das-prisoes/
Recomendo (!), exposição sobre as prisões mentais que carregamos inconscientemente e encontro de outsiders, ovelhas negras e Dons Ramons...



sábado, 24 de maio de 2014

"O português é um idioma tão bonito quando falado corretamente..."



Pois sim queridos leitores, depois de pedir humildemente algumas doações (sou blogueiro-escritor-chavístico porém honrado), depois de continuar a não saber usar o gugou adsense, volto a escrever mas agora sobre o meu escrever.
Desde sempre alertei sobre minha "semianalfabetice" e muitos já se deram conta que minha escrita não é uma coisa que se diga: "- Minha nossa mas que maravilha de escrita", reli alguns textos e algumas vírgulas e revisões depois atualizei parte do conteúdo do blog. Não sei se os inúmeros (!) leitores perceberam essas atualizações mas é algo que pretendo ir fazendo ao longo do tempo , com a certeza de que não ficará bom como quando os textos eram revisados por Florinda Meza (que infelizmente devido a inúmeros trabalhos que realiza não pôde mais revisar meus textos). A intenção é que o texto fique um pouco mais claro para o leitor, reli alguns textos antigos que inclusive continham reclamações dos leitores e apesar do imenso trabalho de corrigir meus erros desse texto, ele está um pouco melhor de se ler *.
Dito isto aproveito para falar sobre o preconceito linguístico. Não para me justificar, até porque estudei em um colégio bom a maior parte do tempo, com tempo livre e ócio para aprender as regras de acentuação e gramática ao invés de ter outras preocupações mais urgentes. Até a frase título desta postagem dita pela Francisquinha mostra algo introjetado por pessoas que sofrem do preconceito linguístico, se acha "bonito" o falar corretamente quando na maioria das vezes isso só indica a classe que você vem. No próprio seriado vemos exemplos que quase sempre são praticados por Chaves ou Seu Madruga e corrigidos pelo Sr. Barriga e Dona Florinda que tenta a todo custo se diferenciar da gentalha.
Não vejo falha de caráter em escrever ou falar errado, não acho bonito nem feio, parafraseando um certo poeta digo que a gramática não foi feita pra humilhar ninguém. Só espero tornar a vida de um possível leitor mais fácil e a única preocupação é com a compreensão dessas malo escritas linhas.

*http://chaveseafilosofia.blogspot.com.br/2008/12/seu-madruga-jaiminho-e-o-direito.html

sábado, 12 de abril de 2014

Uma ajudinha pra cruz vermelha...digo, digo...

Há um enorme hiato de postagens e já volto com o prometido no post passado: Para uma doação única de qualquer valor: (aguardo o quebrar de porquinhos)



Para uma assinatura mensal no valor de 10 reais que equivale a menos que um sanduíche de presunto, uma torta e um refresco:





Além disso há outras formas de ajudar, a principal delas é divulgando o blog, outra é dando ideias de postagens e feedback.
Duvido muito que consiga viver só da escrita mas como diz a música CHURI CHURIN FUN FLAIS, quem sabe? Estou sendo cara de pau para tentar e me inspiro em inúmeros exemplos. Até mesmo Don Ramón em meio a "nobre atitude de deixar os empregos para as pessoas mais jovens, atitude tomada desde os quinze anos", buscava seus sagrados alimentos atuando em diversos segmentos empregatícios: Desde agente especializado na compra e venda de artigos para o lar (roupa velha), vendedor de balões e artigos de festa da independência, até inúmeros ofícios como fotógrafo, sapateiro, carpinteiro , tapeceiro, cabeleireiro (fígaro), empresário artístico etc.
Se você que lê e aprecia o blog acha que mereço essa singela ajuda, depois de escrever textos que abordam um novo olhar sobre o universo chavístico, e se não fizer falta no leite das crianças, dê essa ajudinha a cruz vermelha, digo digo...a esse rapaz simpático que escreve esse blog.  .