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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Foucault e Chaves (1)

"- E depois dizem que eu é que estou louco!" (Chaves, a lucidez em pessoa)

Depois de um longo hiato de textos por aqui, nada melhor do que voltar com uma associação, digamos, louca... Sim, escreverei sobre Foucault e Chaves (!), não sei quem ficará com mais raiva "foucaultianos" ou "antifoucaultianos". Porém, como sempre, vale a máxima Girafálica (no-ssa!): "-Nada de exaltações."
Há duas ocasiões (episódios) em que podemos associar Chaves e Foucault. Uma é quando se trata da loucura (aliás, há mais de um episódio com essa temática) e outro é o famoso episódio que fala da questão do crime (Ladrão, Ladrãozinho!) - esse último caso provavelmente despertará a ira dos "antifoucaultianos". O original (escritos do próprio Foucault) já causa enorme polêmica, que dirá uma associação com nosso querido seriado mexicano. Quanto aos "foucaultianos", muito provavelmente acharão que a associação com a loucura é forçada e não chega nem perto do gênio Foucault. O caso é que não tenho tamanha pretensão e, mesmo com a inacreditável estatística de acessos, esse blog continua despretensioso até segunda ordem (!). Dito isso, começarei desagradando aos "Foucaultianos" (embora será mais interessante desagradar aos "anti").
Um dos episódios que trata do tema loucura é o não tão exibido Chaves louco. Nesse episódio, como podem imaginar, chaves é tido como louco - e injustamente. Não, não são com as portas que ele reclama. O que o faz ficar louco da vida, de verdade, são as falas coletivas de que ele está louco. Nisso, tentam curá-lo desse terrível mal que é bater um papo com as portas (the doors) jogando água fria nele. Um dos poucos que não quer fazer isso é o professor que cita Dom Quichute, digo Quixote. Mas, ironia das ironias, o que se nega a fazer isso é o que acaba molhando o pobre Chavinho, involuntariamente, quando este emenda: "- E depois dizem que eu é que estou louco!". É uma coisa a se pensar. Que moral tem essa nossa louca sociedade para falar em loucura e para tentar molhar os loucos?
Pois sim, depois dessa história, temos o Foucault com seu "História da Loucura". Nesse seu livro, é feita uma genealogia da loucura que responde a essa pergunta no sentido de mostrar como, ao longo da história, a sociedade criou uma "moral" e uma visão dos loucos, segregando-os e aceitando essa prática que já acontecia com os leprosos na idade média (métodos obsoletos, selvagens, da idade média!).
Em tempo, existe o episódio da Cruz Vermelha em que Dona Neves se faz de louca para não pagar o aluguel e, astutamente, tenta enganar ao Sr. Barriga. No entanto, não há tanta relação com Foucault pois, nesse episódio, os oprimidos (os tidos como loucos) saem ganhando!

Revisão: Florinda Meza *


Links:
http://www.unicamp.br/~aulas/pdf3/24.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault
http://www.klepsidra.net/klepsidra12/foucault.html
Videos










* agradecimentos especiais a Florinda Meza, um efusivo abraço a ela que em meio a tantos trabalhos (preparos de cafés e afins), ainda teve tempo de revisar meu texto. Agora vai! :D

domingo, 17 de julho de 2011

Fofalhas da gentoca

Um blog de fofocas sobre a gentalha , recomendo!

http://classemediasofre.tumblr.com/

domingo, 17 de abril de 2011

O Na-da e a Filosofia.

O que está fazendo Chaves?
Na-da.
Nada?
Na-da.
Quer brincar de alguma coisa?
Na-da.
Nada?
Na-da.
(Diálogo na piscina, digo na vila entre Chaves e Chiquinha)

Nesses tempos de postagens escassas nada melhor do que este assunto: na-da!
Nada de desculpas, nada de justificativas, nada de explicações, nada de exaltações (!). Na-da!
Não só na arte mas em filosofia a atitude de contemplação é importante. Não numa torre de marfim acima de todos , exercendo uma atividade nobre e aristocrática como era na época de Platão, mas numa simples escada, numa simples vila. Por que não?
Hoje em dia, com os meios internéticos, estamos num devir incessante de informações, passando um enorme tempo ouvindo o que todos falam mas sem tempo para se ouvir. Na filosofia é necessário um pouco de introspecção, aliás não apenas na filosofia.
Isso não é um argumento justificando meu longo tempo sem escrever nada novo, embora poderia ser..., espero que tenham "se ouvido muito" nesse tempo , eu só consegui fazer isso ontem e já vim aqui escrever. Não prometo porém que a introspecção será produtiva (até porque esse blog não é algo que se possa dizer minha nossa mas que coisa produtiva).
Quanto ao nosso assunto "o nada" (o na-da melhor dizendo) , muito já foi dito no livro "Seinfeld e a filosofia", usando como referência muito da filosofia oriental com o taoísmo, Heidegger entre outros. Algo que tenho a acrescentar é que pensar o nada está longe de ser niilismo. Como Nietzsche, os místicos como Eckhart Tolle e a tradição do zen-budismo, o que se pretende nessa reflexão é pensar o nada para ultrapassá-lo, abandonando-o. Como eles costumam dizer, "nadificando o nada" numa recusa do substancial a todo custo (se não entendeu nada, não foi nada).
Porém como vemos no próprio episódio, o na-da, a contemplação e a introspecção são um meio e não um fim em si. Pois é só aparecer uma "Patty" para tudo mudar e saírmos desse estado.




links
http://www.interney.net/blogs/lll/2011/03/16/primeiras_impressoes_de_um_dia_sem_twitt/
http://marcoseuzebio.blogspot.com/2009/01/blog-post_14.html
http://filosofiadevida.marcocarvalho.com/tudo-sobre-o-nada/
http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/AMS/article.php?storyid=52

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Seu Madruga Vila e Obra



A sugestão veio daqui do blog mesmo do nobre camarada Edward. De cara já gostei do livro principalmente por causa desse "Vila e obra" e da resenha que li.
Engraçado é que o livro está na seção "literatura estrangeira", cheguei até a cogitar por um momento que Pablo Kaschner (autor do livro) era do estrangeiro mas como tinha imaginado a priori , ele é brasileiro.
Como quase todo mundo faz, eu li a quarta capa do livro (o texto que fica no final do livro) e me desanimei um pouco. " Qual a cor dos olhos do Seu Madruga", "Quantos cascudos ele deu no Chaves"(?) , não era o que eu tinha imaginado sobre o livro e que fique claro não é o conteúdo do livro! Claro que se fala sobre os olhos claros de Seu Madruga e é feita uma conta dos cascudos mas essas informações estão na seção de curiosidades.
O livro é muito bem documentado com varias entrevistas, uma com as filhas de Don Ramon, outra com o seu dublador brasileiro, diversos links do youtube inclusive de suas participações em outros programas de chespirito como "Os supergenios da mesa quadrada". Há uma lista de suas aparições em inúmeros filmes (não contei mas acho que chega a 100!), e a história de sua família : seus irmãos comediantes (Tintan e El loco), sua mãe, sua avó paterna italiana que implicava com sua mãe índia e claro frases e mais frases "madruguísticas" além de canções,umas já conhecidas e outras de bandas que lhe dedicaram músicas,bandas que tem o mesmo nome ou fazem alguma referência a esse incrível personagem...interessantíssississimo , recomendo para os fãs.
Até sobre filosofia é falado no livro, muito brevemente é verdade e muito parecido com o que já postei por aqui (http://chaveseafilosofia.blogspot.com/2008/12/seu-madruga-jaiminho-e-o-direito.html), só que ao invés de Lafargue é citado outro pensador,o anarquista Bob Black. Ele também associa o trabalho ao sofrimento e propõe um novo estilo de vida baseado na brincadeira (uma revolução lúdica), bem diferente do nosso lazer que " é o tempo gasto se recuperando do trabalho numa vã tentativa de esquecer o trabalho. É o não trabalho em nome do trabalho".
Por fim como já disse recomendo a leitura e que não julguem nenhum livro pela (quarta)capa.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Acapulco me espera...Acapulco lá vou eu!

"Que bom seria se os adultos tivessem um pouco dessa fé que tem as crianças"
Professor Girafalles

Mal escrevi no blog e já pretendo sair de férias hihohohoaiaho, perdoem os inúmeros leitores (ainda resta algum?), vou para Acapulco agora no fim de ano e sempre que viajo lembro desse episódio que hoje em dia, ao contrário de outros tempos, é dos mais exibidos. Não venho acompanhando como anda as exibições no sbt (agora há o cartoon!) mas tenho quase certeza que pelo menos uma vez por mês o episódio é exibido, inclusive das poucas vezes que consegui acompanhar as exibições no sbt, pelo menos em 2 ocasiões, o episódio exibido era um da saga de "Acapulco-Guarujá" (o episódio é dividido em 3 partes).
Quase todos devem saber mas não custa lembrar que devido aos dubladores e numa tentativa de "abrasileirar" a série, no meio da saga ao invés de Acapulco, passam a falar Guarujá e isso ao invés de deixar os fãs bravos é mais um detalhe engraçado, como a maioria das coisas que envolvem o seriado (os fãs adoram os efeitos especiais que hoje em dia nos parecem ultrapassados mas que na época eram o que havia de mais moderno). É como dizem: - "Há malas que vem pra bena!"
Mas como não sou desses que se inquieta com um biquini qualquer...digo , como o blog não se trata apenas disso vamos à fala em destaque no começo. Por que os adulteros , digo adultos perdem "essa fé"? Na verdade no contexto desse episódio a fé nos é apresentada como algo de gente digamos...inocente , e não se trata de uma "caliúnia" afinal, comprar algo que não se precisa por um preço caro, apenas para concorrer a um sorteio, é algo pra dizer o mínimo não recomendável. A não ser no caso de se ganhar daí a inocência se passa por esperteza. Seria algo mais ou menos assim: todos os que apostam em loterias são burros dado as estatísticas (lembram dessas senhoras?), menos aquele que vence, mas isso é outro assunto , estou me desviando do tema. Muitos, e não apenas filósofos diferenciam fé de crença e essa é a questão que quero levantar. E também são muitos os que vêm fé e crença como sinônimos. Até pela idéia ligada à religião que essas duas palavras nos passam sempre quando elas são ouvidas.
No caso aqui quero fazer uma distinção entre as duas, aliás podemos entende-las como idéias opostas, no conceito que pretendo expor aqui. Na crença queremos que a verdade seja aquilo que se "preferiria" ou desejaria que fosse. O crente (não apenas o religioso), somente acredita numa verdade se essa verdade se harmonize com suas idéias e desejos preconcebidos.
Fé por outro lado, é uma abertura sem reservas da mente à verdade, qualquer que esta venha a ser. A fé não tem preconceitos ; é um mergulho no que não conhecemos. A crença é restritiva, enquanto a fé não possui essas restrições impostas pela crença. Nesse sentido da palavra, a fé é algo que se espera de cientistas, e porque não dizer de qualquer religião que não seja auto-ilusória.
Muitos seguem o caminho da crença para sentirem-se seguros e para que suas vidas tenham sentido ou significado. Existe o exemplo "simples" de tentar levar um rio em um balde. Se tentarmos fazer isso não consiguiremos vislumbrar e compreender o que é um rio, pois estando no balde , a água não é mais corrente. Para se "ter" água corrente é preciso deixa-la livre e correndo.
Mas e aí?
o que isso tem que ver com a fala do seriado? Bem...lembram de Nietzsche e Zaratrusta com os estágios de camelo até a criança? (http://chaveseafilosofia.blogspot.com/2009/07/as-pessoas-boas-devem-amar-seus.html) A fé que descrevi (tentei descrever) lembra muito o "estágio" da criança que supera o niilismo e a falta de sentido e passa a criar seus próprios valores. "Essa fé que tem as crianças" (!)
Tenho fé que alguém leie esse texto e comente apesar de não estar muito crente disso hiihoeoheihehoho. Deixarei como de costume alguns links, vídeos (aprendi mesmo como colocar) e livros. Sol, praia, biquinis digo...Acapulco lá vou eu!!

livro: A sabedoria da insegurança (Alan W. Watts)
links: http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/1669285
http://ovelhaperdida.wordpress.com/2007/09/23/fe-e-crenca/
(Aos 4:45 e muito brevemente se fala de fé mas recomendo assistir todos os 7 vídeos)
E claro a saga inteira de Acapulco:




domingo, 12 de dezembro de 2010

Sim , porque o amor...

-"Ahhhhhhhhhhh!" (resposta de todos à frase de Dona Clotilde no título)


"Eros é uma das formas de amor que os gregos descreveram, tomando o nome de um deus, graças a ele, os homens conheciam as alegrias da amizade, as doçuras da ternura, os prazeres e as dores que acompanham o amor verdadeiro"(Nova Mitologia Clássica Mario Meunier/1976).

"As zonas erogenas geradoras de Eros, são áreas mentais de produção de amor."
Francisco Daudt

O amor é e sempre foi objeto de reflexões, no ramo da filosofia. O próprio conceito da palavra amor gera inúmeras reflexões, em qualquer mortal e essas reflexões aparecem até em seriados mexicanos(e novelas também é claro). O que é exatamente o amor? Como defini-lo? É possível defini-lo? (Não responderei essas perguntas que são apenas fruto de supositórios digo, suposições)
Platão foi um dos que se ocuparam com o assunto, principalmente em seu livro intitulado: "O banquete".
O nome não se refere ao que conhecemos como "banquete" (não havia sanduíches de presunto) trata-se mais de uma festa, onde mais se bebe do que se come, poderia-se chamar de orgia(tirem as crianças do pc), pelo menos naquela época, hoje em dia orgia tem outra conotação. Pois sim, no livro é relatado sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor.
Depois de muita festa, com bebidas em excesso, os 7 que participavam do "banquete" resolveram dar uma trégua à "orgia" e instituíram um encontro filosófico (um diálogo) sobre o deus Eros, sugerido por Erixímaco (acostumem-se com os nomes gregos , melhor que chafundifórnio). Os oradores, em ordem de apresentação, foram: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Agaton, Sócrates e Alcibíades.

Fedro, o primeiro orador a falar, coloca o Eros como um dos mais antigos deuses, que surgiram depois do Caos da terra. Diz ele: - "De tudo o que o ser humano pode ter – vínculos do sangue, dignidade e riquezas – nada no mundo pode, como Eros, fazer nascer a beleza. É o Eros que insufla os homens a grandes brios. Só os que amam sabem morrer um pelo outro."

Pausânias, o segundo a falar, critica o elogio a Eros, feito por Fedro, porque o deus Eros não é único, pois há o Eros Celeste e o Eros Vulgar. Para ele, qualquer ação realizada não é em si mesma nem boa nem ruim. Para que uma ação seja boa, ela deve se fundamentar na justiça. O mesmo se dá com o amor. Atender ao Eros Vulgar é prender-se à cobiça, e aos caprichos da matéria. Para atender ao Eros celeste, deve agir segundo os cânones da justiça e da beleza celeste.

Erixímaco, o terceiro orador, educado nas artes médicas, quer completar o discurso de Pausânias, dizendo que o Eros não existe somente nas almas dos homens, mas em muitos outros seres: nos corpos dos animais, nas plantas que brotam da terra, em toda natureza. Para ele, a natureza orgânica comporta dois eros: saúde e doença, e que "o contrário procura o contrário". Um é o amor que reside no corpo são; o outro é o que habita no corpo enfermo. Tal qual a medicina, que procura a convivência entre os contrários, o amor deve procurar o equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais.

Aristófanes, o quarto orador, começa o seu discurso enfatizando o total desconhecimento por parte dos homens acerca do poder de Eros. Para conhecer esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza humana e, dito isto, passa a descrever a teoria dos andróginos, que é o mito da nossa unidade primitiva e posterior mutilação. Segundo Aristófanes, havia inicialmente três gêneros de seres humanos, que eram duplos em si mesmos: havia o gênero masculino masculino masculino, o feminino feminino feminino e o masculino feminino masculino, o qual era chamado de Andrógino.

Agaton, o quinto orador, critica os seus antecessores, pois acha que eles enalteceram Eros sem contudo explicar a sua natureza. Ele diz: "Para se louvar a quem quer que seja, o verdaeiro método é examiná-lo em si mesmo para depois enumerar os benefícios que dele promanam". Diz, ao contrário de Fedro, que Eros é um deus jovem. Depois passa a enumerar as suas virtudes, ou seja, a justiça, a temperança e a potência desse deus.

Sócrates, o sexto orador, considerado o mais importante dos oradores presentes, afirma que o amor é algo desejado, mas este objeto do amor só pode ser desejado quando lhe falta e não quando possui, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa mais. A idéia nesse caso é que o que se ama é somente "aquilo" que não se tem. E se alguém ama a si mesmo, ama o que não é. O "objeto" do amor sempre está ausente, mas sempre é solicitado. A verdade é algo que está sempre mais além, sempre que pensamos tê-la atingido, ela se nos escapa entre os dedos.

Alcibíades, o sétimo orador, procura muito mais fazer um elogio a Sócrates do que discorrer sobre o amor.

Depois desse brevississimo(!) resumo sobre o livro vemos que há algo em comum em alguns discursos com a fala de dona Clotilde, na exaltação e idealização do amor.
Há muito o que falar sobre o tema mas como não pretendo me estender em demasia deixo alguns links e videos mui interessantes.
links:
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=4429 (a respeito do amor platônico)
http://sbgfilosofia.blogspot.com/2009/04/o-banquete-de-platao-um-resumo.html

videos


(bem melhor aqui que em suas crônicas na folha, nem parecem a mesma pessoa!)

domingo, 3 de outubro de 2010

Mais textos em breve (23455663362)

Já é a 23455663362 vez que peço para aguardarem próximas postagens e aproveitando o dia de hoje faço a promessa de postar em breve (o que significa esse breve? Amanhã, mês que vem, ano que vem? A resposta mais precisa é...quem sabe).
Como aprendi a postar videos por aqui fica a sugestão desse belo episódio (principalmente o final), se o Chapolin fosse candidato teria meu voto com certeza, além disso o vídeo pode fazer muitos "fakes" chavísticos da internet abandonarem o "fakismo" e dialogarem com a "consciência".