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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Churruminos, Átomos e Demócrito (!)

"Estou caçando Churruminos" (Chaves de Abder...digo da Vila)




Eis que lembro de Demócrito de Abdera, esse pouco lembrado, ou melhor, mal lembrado filosofo antigo chamado erroneamente de pré-socrático - Demócrito é contemporâneo de Sócrates e viveu no mesmo período que Platão, portanto não se encaixa nesta denominação - muitos de seus escritos se perderam e há quem diga que propositalmente *, inclusive que Platão evitava cita-lo em seus escritos pela sua teoria materialista que ia contra o idealismo que Platão defendia em seus diálogos.  
Demócrito é tido como maior expoente da teoria atômica, teoria esta que afirma que tudo que existe é composto por pequenas partículas indivisíveis chamadas átomos. A teoria foi aprimorada na Grécia e hoje. A existência do átomo é admitida pela ciência e sabe-se que é possível dividi-lo, esta idéia apesar de tida como simples, sem maiores "metafísicas" engloba toda realidade e a explica com a concepção de que a matéria sempre existiu. Não há um momento de criação, um surgimento ou qualquer coisa do tipo a matéria simplesmente sempre esteve presente.
Além de ser conhecido como "o filosofo que ri" sua semelhança com Chaves está na imaginação aliada a percepção da realidade, segundo historiadores a teoria dos átomos foi concebida no observar do efeito da luz vista em poeiras (olhando assim contra a luz rs), daí se imaginou a existência de tais partículas mesmo sem os recursos de hoje em dia, talvez ainda achem os Churruminos, Xirilófos e outros que habitam a nossa imaginação e do Chavinho, mesmo que não enxerguemos tão claramente na realidade.

* Michel Onfray explica isso bem em seu primeiro Contra História da Filosofia

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